Prevista para setembro, a nomeação de 378 aprovados em concurso do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal foi antecipada para junho. A seleção ocorreu no ano passsado. A confirmação do novo cronograma foi dada pelo governador do DF, Rodrigo Rollemberg, na noite dessa quinta-feira (17/5), em reunião no Palácio do Buriti. Em dezembro do ano passado, foram nomeados 367 da primeira turma.
Segundo o Corpo de Bombeiros, nesta segunda etapa serão contemplados 254 soldados operacionais para atuar em áreas como busca e salvamento e combate a incêndio. Outros 56 servirão como condutores de viaturas.
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A chamada da segunda turma está prevista para ser publicada no Diário Oficial do Distrito Federal no próximo mês, e a posse, para 1º de julho. Segundo Rollemberg, a antecipação da data de convocação foi possível após reorganização do calendário de nomeações.
O concurso
Foram seis editais, divulgados em julho de 2016, que ofereceram 779 vagas distribuídas nos cargos de oficial combatente (115), oficial médico (20), oficial cirurgião-dentista (4), oficial do quadro complementar (20), combatente (448), motoristas de viaturas (112), mecânico de veículos (55) e mecânico de aeronaves (5). As remunerações são de R$ 5.108,08 a R$ 11.654,95.
Todos os cargos exigiam formação superior. Para as vagas de oficiais bombeiros militares, reservadas à área de saúde, era necessário diploma específico. O Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan) foi a banca organizadora do certame.
Polêmicas com anulação de prova
As provas objetivas e discursivas foram aplicadas em 5, 12 e 19 de fevereiro de 2017. E houve a anulação da prova para o cargo de oficial. De acordo com o Idecan, o cancelamento atendeu à solicitação do presidente da Comissão de Execução do CBMDF e deveu-se à “inconsistência havida, relativa à ausência de folhas de respostas da prova discursiva”.
Também em fevereiro, candidatos foram ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra plágio em questões do concurso. Na ocasião, o Idecan informou que as denúncias de plágio foram infundadas e que todas as questões foram elaboradas conforme o edital.
Em março, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recomendou a anulação da primeira etapa do concurso para o cargo de soldado condutor e operador de viaturas do Corpo de Bombeiros do DF. Segundo o órgão, mais de cem manifestações sobre irregularidades nas provas chegaram ao conhecimento do Ministério por meio de ouvidoria. O MPDFT identificou "graves falhas procedimentais" cometidas pela banca organizadora do certame durante a primeira fase, que ocorreu em 5 de fevereiro.
Estagiário sob supervisão de Humberto Rezende