Nunca a capital dos concursos ficou tão distante desse título. Brasília havia se acostumado com os cursinhos lotados no fim do ano. Enquanto boa parte da população curtia as festas de Natal e de ano-novo, milhares de estudantes abarrotavam salas de aula em preparação para as seleções pós-réveillon. A crise, intensificada no último mês, mudou essa lógica. Com a escassez de editais e a consequente debandada de alunos, as escolas estão tomadas pelo marasmo.
Ninguém arrisca dizer o que será da indústria dos concursos daqui para frente. Consolidada logo no início da era petista no governo federal, quando ocorreu aumento considerável de nomeações e generosos reajustes no funcionalismo, a onda de concursos tende a perder força no segundo mandato de Dilma Rousseff. Ao que tudo indica, o arrocho fiscal sinalizado pela presidente reeleita colocará ainda mais à prova as estratégias dos cursinhos preparatórios.
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A principal unidade do Gran Cursos, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), um ponto de encontro dos concurseiros na capital federal, frequentado por gente de todo o país, fechou as portas. Sem a demanda esperada, o aluguel provocou um desequilíbrio nas contas. A tradicional unidade de Taguatinga também não escapou das reformulações e teve as atividades canceladas. Foi a solução para que a escola sobrevivesse aos novos tempos.
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