GDF corta mais de três mil cargos comissionados para frear despesas
Com a extinção dos cargos, o governo espera economizar R$ 12 milhões por ano
21/01/2015 09:25
Matheus Teixeira/ Kelly Almeida/ Almiro Marcos/
Quanto às administrações, a redução depende de projeto aprovado pela Câmara Legislativa. Os parlamentares só voltam de férias no início de fevereiro e devem analisar a proposta nos primeiros dias de trabalho.
Em relação à eleição direta para administrador, uma das principais promessas de campanha, o chefe do Executivo local afirmou que ainda estuda o melhor modelo para realizá-la. Por isso, não definiu uma data para o brasiliense ir às urnas pela primeira vez a fim de escolher o gestor de sua cidade. Em 5 de janeiro, o governo havia apresentado sete para tocar temporariamente todas as unidades. Dos sete, Rollemberg manteve seis deles. Apenas Wandermilson Azevedo, da Região Central Adjacente 1, ficou de fora.
O vice-governador, Renato Santana, até então responsável por toda a Região Oeste, fica, de forma interina, à frente de Ceilândia Norte. Igor Tokarski respondia pela Área Central, que reunia quatro cidades, e agora comanda o Plano Piloto; Nery do Brasil também chefiava quatro regiões e, depois do anúncio de ontem, está com uma: Santa Maria. Um nome que surpreendeu na lista foi o de Paulo Feitosa. Um dos principais responsáveis pela elaboração do plano de saúde do PSB durante a campanha foi preterido para chefiar a pasta da área, mas acabou contemplado com a administração que reúne Cruzeiro, Octogonal e Sudoeste.
O governador afirmou que a medida servirá para dar maior agilidade ao trabalho das administrações, além de reduzir gastos. “Faz parte de um processo de enxugamento da máquina pública. Também vamos regulamentar os conselhos comunitários, de forma que eles ganhem força política e representem ainda mais a comunidade”, explicou.
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