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IBGE é autorizado a contratar mais de 26 mil novos funcionários públicos

Com 61.976 oportunidades a menos que a autorização do ano passado, ainda não há previsão para a publicação do edital de abertura

17/03/2017 10:25 | Atualização: 17/03/2017 11:09

Agência Brasil

Reprodução/Google
O cargo com maior número de vagas é o de recenseador
O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão autorizou a contratação temporária de 26.440 profissionais para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fazer o Censo Agropecuário 2017. As contratações serão feitas por meio de processo seletivo simplificado e a duração dos contratos será de até um ano, com possibilidade de prorrogação limitada a três anos.

Serão 19.013 vagas para o posto de recenseador, 4.946 para agente censitário supervisor, 1.285 para agente censitário municipal, 381 para agente censitário administrativo, 375 para agente censitário regional, 266 para analista censitário e 174 para agente censitário de informática. O valor das remunerações ainda não foi definido. A portaria com a autorização foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (17/3), mas não apresentou prazo para a publicação do edital de abertura.

Menos vagas

Com 61.976 oportunidades a menos, há quase um ano, o IBGE recebeu autorização do governo federal para abrir mais de 81 mil vagas para o Censo deste ano, mas foram canceladas. O motivo apresentado foi a inviabilidade orçamentária. Segundo o presidente do IBGE, Paulo Rabello de Castro, apenas para a primeira fase de preparativos do Censo, são necessários R$ 266 milhões. No total, o levantamento consome mais de R$ 1 bilhão.

Para Castro, o adiamento do Censo Agropecuário - que originalmente deveria ter começado em 2015 para ser divulgado em 2017 - pode ter como aspecto positivo uma modernização da metodologia, que passaria a incluir informações também sobre meio ambiente e sustentabilidade.

 

As despesas com as contratações ficam a cargo do IBGE. A autorização, no entanto, está "condicionada à declaração do ordenador de despesa responsável quanto à adequação orçamentária e financeira da nova despesa com a Lei Orçamentária Anual e sua compatibilidade com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias". 


* Com informações da Agência Estado. 


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