Os 50 aprovados no concurso, que foi realizado em 2014, reclamam do descaso do governo, que, segundo eles, até hoje não fez as nomeações necessárias e não deu explicações sobre a não convocação. Ao total, 12.172 pessoas se inscreveram para o concurso, que ofereceu salário de R$ 3.579,42, na época, e teve disputa de 243 pessoas para cada uma das 50 vagas em aberto.
Segundo a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão do DF (Seplag), o último concurso vigente para o cargo foi homologado em 5 de maio de 2015. Desse certame, apenas cinco aprovados foram convocados, mas há um novo processo de nomeação de novos servidores em tramitação. “Como isso gera um impacto financeiro, deve passar por análise de disponibilidade orçamentária e financeira. O concurso está dentro do prazo e foi prorrogado por mais dois anos, a contar de 7 de junho de 2017. Enquanto o concurso estiver vigente, existe a possibilidade de novas nomeações”, esclareceu a assessoria.
Sobre o programa DF Alfabetizado, a Secretaria de Educação destaca, por sua vez, que as 68 vagas abertas, em maio deste ano, para voluntários - sendo 57 para o cargo de alfabetizador e 11 para coordenadores alfabetizadores - são para desempenho de atividades diferentes das exercidas pelos orientadores educacionais, que incluem, por exemplo, elaborar plano de atividades educacionais e participar das coordenações pedagógicas. Os alfabetizadores, por sua vez, vão ensinar os alunos a ler e escrever.
De acordo com o GDF, é importante lembrar que o governo ainda está impedido de fazer nomeações por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, porque fechou o ano de 2016 gastando mais com salários dos servidores do que o permitido. As áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública são as únicas exceções.