Os dados estão disponíveis a partir desta quinta-feira (22/6) para consulta de qualquer cidadão no Painel Estatístico de Pessoal (PEP), o novo portal eletrônico do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que reúne informações estatísticas de pessoal do Executivo federal deste ano.
Nele é possível ver que, somente no mês de maio, o governo gastou mais de R$ 2,6 bilhões para custear as despesas de pessoal dos 656.490 servidores civis ativos. Fazendo as contas, em média um servidor custa por mês cerca de R$ 13 mil aos cofres públicos.
Mas a desigualdade de salários entre os servidores é evidente. A menor remuneração paga em maio foi de R$ 1.280 - pouco mais que um salário mínimo atual, que hoje custa R$ 937 -, ao cargo de nível auxiliar do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE); enquanto um médico ganhou o maior valor, de R$ 29.133,55 como remuneração final do plano de carreira de técnico administrativos em Educação.
Também podemos verificar o número de aposentadorias. Somente neste ano, 12.953 servidores vestiram os pijamas e deixaram seus cargos vagos para novas contratações. Em janeiro e fevereiro, as forças de segurança do Distrito Federal que são custeadas pelo Fundo Constitucional (policiais Civil e Militar e Corpo de Bombeiros) lideraram as aposentadorias, totalizando 1.288 servidores nesse período. Nos meses seguintes até maio a liderança passou para o Ministério da Saúde, que totalizou 1.238 baixas nesse trimestre.
Exército
Em 2017, foram gastos R$ 96,16 bilhões com pessoal do Executivo Federal e o Comando do Exército lidera as despesas em todos os meses, totalizando R$ 13.643.493.765,64. A maioria é para pagamento de vencimentos e vantagens fixas, seguidas por aposentadorias, pensões, gratificações, sentenças judiciais, contratações por tempo determinado, entre outros itens.Nesse ranking, o Exército é seguido pela Marinha, Ministério da Fazenda e Aeronáutica.