O Instituto Brasil de Educação (Ibrae) encaminhou, por email, um comunicado aos candidatos que fariam a prova na tarde deste do domingo (24/3) para o concurso da Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (SEDESTMIDH). A banca examinadora cancelou a aplicação das provas no período vespertino alegando que a decisão é por conta do atraso ocorrido na distribuição do exame para concurseiros na Unip e pelo “tumulto causado por alguns candidatos”. Pela manhã, bagunça e indignação marcaram o certame.
O Ibrae não informou ainda o que será feito para compensar os candidatos do concurso para reparar a confusão. Entre os problemas relatados por pessoas que fariam a prova na Unip, está a questão do atraso — já que a prova foi entregue uma hora e meia depois do previsto para muitos candidatos —, a desinformação dos fiscais de sala e a falta de organização no geral.
A bagunça começou porque o exame não foi entregue para todos ao mesmo tempo. Aqueles que não receberam ficaram indignados e começaram a gritar. Daí em diante, alguns candidatos saíram da sala, outros tiveram a prova recolhida, alguns permaneceram para saber o que seria feito.
A bagunça começou porque o exame não foi entregue para todos ao mesmo tempo. Aqueles que não receberam ficaram indignados e começaram a gritar. Daí em diante, alguns candidatos saíram da sala, outros tiveram a prova recolhida, alguns permaneceram para saber o que seria feito.
Em me senti desrespeitada
Michelle de Sousa, 28 anos, era uma das que estava fazendo a prova para o cargo de técnico administrativo na Unip. “Eu cheguei por volta das 7h15 e deu 9h e não tinham entregado as provas. Um fiscal falou que estava faltando um malote de provas e só nós ficávamos esperando. Eventualmente, apareceu gente mostrando as provas pela janela, mandando fotos pelas redes sociais."
Segundo Michelle, começaram a deixar o local de prova por volta das 9h40. A candidata não teve acesso às provas. “Eu me senti desrespeitada porque a gente não sabia o que estava acontecendo, ninguém explicava nada, a gente pagou caro, não foi uma brincadeira”.
Segundo Michelle, começaram a deixar o local de prova por volta das 9h40. A candidata não teve acesso às provas. “Eu me senti desrespeitada porque a gente não sabia o que estava acontecendo, ninguém explicava nada, a gente pagou caro, não foi uma brincadeira”.