Planejamento adia publicação do edital da Funai por mais seis meses
Falta de tempo e complicações na Justiça foram alguns dos motivos da prorrogação
22/10/2015 10:35 | Atualização: 22/10/2015 11:10
Lorena Pacheco
Um balde de água fria foi jogado em cima dos concurseiros que aguardavam ansiosos pelo lançamento do concurso da Fundação Nacional do Índio (Funai). O edital de abertura seria publicado nesta quinta-feira (22/10), último dia do prazo cedido pelo Ministério do Planejamento em abril deste ano. Ao invés do regulamento da seleção, a pasta divulgou uma nova portaria no Diário Oficial da União de hoje, prolongando a espera por mais seis meses.
Várias considerações foram fornecidas para a decisão. Como a falta de tempo hábil para publicação do edital, apesar dos seis meses cedidos inicialmente. A construção da usina de Belo Monte, no Pará, também teria impacto no concurso, já que uma ação civil pública, proposta pelo Ministério Público Federal, acusa a Funai e a Norte Energia S.A de descumprirem condicionante indispensável para o atestado de viabilidade da usina. Assim como uma solicitação de alteração nos perfis de alguns cargos, encaminhada pela Funai em agosto, com a inclusão de seis vagas para contadores.
Apesar do atraso, de acordo com a assessoria da fundação, por se tratar de uma seleção já autorizada, o edital não será afetado pela suspensão de concursos federais anunciada pelo governo federal. Dessa forma, as 220 vagas de nível superior estão mantidas, para os cargos de indigenista especializado (202), para candidatos com qualquer curso de graduação; engenheiro (7), engenheiro agrônomo (5) e contador (6).
O último concurso da Funai foi aberto em 2010, com 425 vagas distribuídas para todo país. Houve chances para os cargos de auxiliar em indigenismo, agente em indigenismo, e indigenista especializado. O edital foi lançado pelo Instituto Cetro, com remunerações de R$ 3.080,38 a R$ 4.085,28.