A Secretaria de Gestão e Planejamento de Goiás (Segplan) decidiu suspender o concurso para delegado substituto da Polícia Civil depois que as investigações da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap) apontaram para uma série de irregularidades. Os investigadores constataram que uma quadrilha atuava para garantir a aprovação de candidatos, mediante pagamento de quantias elevadas, que variavam de R$ 120 a R$ 395 mil.
O delegado-geral da polícia de Goiás, Álvaro Cássio, afirmou que um conselho formado pela Segplan, Polícia Civil e outros órgãos da administração do estado vai decidir sobre o andamento e a validade do concurso. O delegado admite que é provável que a administração opte por anular o concurso.
A prova teve mais de 14 mil inscritos, concorrendo às 36 vagas previstas no edital. Uma demanda de 388 candidatos por vaga. A suspeita de fraude foi levantada por um dos concorrentes, que estranhou a grande quantidades de notas superiores a 90 e denunciou o caso à Polícia Civil e Ministério Público. Alguns candidatos desse concurso já haviam levantado a hipótese de fraude também no Fórum de discussão do CorreioWeb. Para acompanhar esta e outras discussões clique aqui.
Presos
Cinco pessoas foram presas neste domingo (12/3), suspeitas de fraudar o concurso. Entre os detidos, estão quatro candidatos que teriam pago valores que variam entre R$ 120 e R$ 395 mil em troca de uma das 36 vagas para o cargo.
Leia também: Polícia prende cinco suspeitos de fraudar concurso para delegado em Goiás
Presos
Cinco pessoas foram presas neste domingo (12/3), suspeitas de fraudar o concurso. Entre os detidos, estão quatro candidatos que teriam pago valores que variam entre R$ 120 e R$ 395 mil em troca de uma das 36 vagas para o cargo.
Leia também: Polícia prende cinco suspeitos de fraudar concurso para delegado em Goiás