
Estão em jogo 52 vagas imediatas, e cadastro de reserva, para os cargos de técnico e analista judiciários, com salários que variam de R$ 6.376,41 a R$ 10.461,90, respectivamente. Para analistas judiciários, foram admitidas inscrições de candidatos com nível superior em direito (3), tecnologia da informação (2), contabilidade (1) e em qualquer curso de graduação para as áreas administrativa e de taquigrafia. Já para nível médio, há 22 chances para técnico judiciário da área administrativa, duas para segurança judiciária e 17, para programação (que exige curso técnico). As provas serão aplicadas pela manhã para cargos de nível médio e a tarde, para nível superior.
No último concurso, realizado em 2012 também pela Fundação Carlos Chagas (FCC), 76.811 candidatos se inscreveram para disputar 37 vagas imediatas e cadastro de reserva, ou seja, 2.075 pessoas por chance. Nesse concurso, o TST convocou 988 aprovados para posse, ou seja, mais de 26 vezes o número de vagas abertas. O cargo de analista judiciário, da área de apoio especializado em taquigrafia (que aceita candidatos com qualquer curso superior) esgotou os classificados da fila.
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A moradora do Lago Norte Cristina Obata teve que repensar as estratégias para chegar ao concurso. Ela faz prova em Águas Claras, e, por isso, deixaria o carro em alguma estação de metrô da Asa Sul, e pegaria o trem para a região do concurso. "Entendo a legitimidade desta greve, pois certamente isso não ocorreria se os direitos dos trabalhadores estivessem sendo garantidos e cumpridos", contou.
Candidatos de vários estados do país vieram para Brasília tentar uma vaga no concurso. Tatiane da Silva, 29 anos, analista de sistemas, fez a prova de nível médio no UniCeub, na Asa Norte. Moradora de Floriano (PI), deixou a filha de 7 anos com o marido e enfrentou um dia de viagem de ônibus para realizar a prova. Ela conta que se preparou durante quatro meses, com muito esforço. “Eu estudava de madrugada, antes de sair para trabalhar. Apesar do cansaço, me senti preparada. É uma boa chance de oferecer uma vida melhor para a família. Gostei da prova, só o tempo que achei pouco, tive que correr para terminar. A concorrência é grande, muita gente se preparou com mais tempo, mas estou confiante. Na minha sala, mais de 50% dos candidatos não compareceram”.
Celina Soares da Silva, 35 anos, moradora de Luziânia (GO), fez a prova para o cargo de contadora na Upis, na 712/912 Sul. Acompanhada da filha de 35 dias, ela requisitou uma sala especial para amamentação. “Estou me preparando há um ano. Foi meio corrido e achei a redação difícil. Esperava uma coisa da prova e acabou que foi outra. Não sei se vai dar para passar desta vez, mas vou continuar tentando”, afirma.