Para o cargo de assistente administrativo se candidataram 108 pessoas, e na lista de inscritos não constam os nomes de Francisca Elza Moraes Nobrega e Luiz Eduardo Saldanha Hargreaves, mas ambos estão presentes na lista de aprovados. Já para o cargo de colaborador administrativo, foram registrados 86 inscritos, Francisca Elza estava na lista de participantes, mas não na de aprovados, e Luiz Eduardo novamente não consta como inscrito, mas aparentemente foi aprovado para este posto também.
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Segundo a Embaixada, houve um problema no servidor do site e alguns e-mails enviados durante o período de inscrições não foram lidos. Sem tempo de adicionar os dois nomes que faltavam à lista de inscritos, divulgada no site, a embaixada optou por incluí-los só na lista de aprovados.
O candidato Luiz Eduardo entrou em contato com o Correio e afirmou que as listas publicadas em 24 de março não continham os nomes de todos os inscritos no concurso, mas sim dos candidatos que atendiam os critérios mínimos de admissão. Ao perceber que seu nome não constava nas listas, ele entrou em contato com a Embaixada para solicitar uma explicação, uma vez que possuía todos os requisitos e havia realizado a inscrição dentro do prazo. “Após alguns contatos, a Embaixada constatou que meus argumentos eram fundamentados e admitiu uma falha no servidor, que não havia registrado minha candidatura. O erro foi corrigido e fui então convocado para as provas escritas em 12 e 13 de abril. Como a legislação italiana que rege concursos públicos não exige que a lista dos candidatos seja publicada na internet, a Embaixada optou por não atualizar as listas. Na verdade, a convocação formal é feita por meio de carta oficial enviada individualmente a cada candidato. Eu recebi as cartas convocando-me para ambos os concursos e compareci às provas escritas”, alegou.
Sobre o suposto parentesco de um dos candidatos com político ligado ao órgão, suspeita levantada por alguns participantes, a embaixada declarou não ter conhecimento sobre os familiares dos inscritos na seleção. Para eles, o atraso de cerca de uma hora na aplicação das provas escritas aconteceu dentro da normalidade e não houve falta de fornecimento de água a quem compareceu aos exames.