Do total de chances, 22 oportunidades são para ampla concorrência, seis para negros e duas para pessoas com deficiência.
Como nas seleções passadas, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) é a banca organizadora que será responsável pela aplicação das provas.
A primeira etapa do concurso será a prova objetiva, que será realizada nas capitais dos 26 estados da Federação e no Distrito Federal em 13 de agosto. Serão 73 questões do tipo certo ou errado sobre língua portuguesa, língua inglesa, história do Brasil, história mundial, política internacional, geografia, noções de economia e noções de direito e direito internacional público.
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Se aprovado na avaliação objetiva, o candidato será submetido a prova escrita de língua portuguesa e de língua inglesa. Depois é a vez das provas escritas de história do Brasil, política internacional, geografia, noções de economia, noções de direito e direito internacional público, língua espanhola e língua francesa. Para finalizar, haverá curso de formação no Instituto Rio Branco. Todas as fases tem caráter eliminatório e classificatório.
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Como participar
As inscrições serão aceitas de 23 de junho a 10 de julho pelo site www.cespe.unb.br/concursos/irbr_17_diplomacia. A taxa custa R$ 225. O resultado final do concurso público deverá ser divulgado em 18 de dezembro.
Concorrência alta
Tendo como base a concorrência da seleção passada, já dá para sentir que o concurso desse ano não vai ser fácil. Foram registradas pelo Cebraspe 4.925 candidatos, que também disputaram 30 vagas. Ou seja, foram cerca de 164 participações por oportunidade.
Outro detalhe que não pode passar despercebido é o aumento no salário inicial do cargo, que aumentou R$ 1.930,14 em um ano (o edital de 2016 disponibilizou vencimento de R$ 15.005,26 para os aprovados).
Concurso passado
Saiba Mais
Apesar dos cinco identificados, mais de 40 candidatos não negros tentaram ser diplomata pelas cotas raciais e foram desclassificados a tempo.
Após a denúncia, uma nova verificação de autodeclaração racial foi feita a portas fechadas, apesar do MPF frisar que, por lei, todas as fases de concursos devem ser públicas. Na época, a assessoria do Itamaraty informou ao Correio que não vai se pronunciaria sobre a recomendação. Saiba mais sobre o caso aqui