Além do concurso para a autarquia vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, outras duas seleções sairão antes da virada do ano: a do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que prevê edital com 600 vagas; e a da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para provimento de 150 cargos. Nos dois concursos, haverá oportunidades para candidatos com formação em níveis médio ou superior. Em 2016, a expectativa é de que também seja lançado o certame com 220 postos para a Fundação Nacional do Índio (Funai).
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Planejamento
Atualmente, Felipe dedica os esforços ao concurso da Secretaria da Criança do Distrito Federal, que tem as provas previstas para o próximo domingo. Aprovado ou não, tem na mira uma vaga no INSS. “Como o edital ainda não saiu, imagino que terei tempo para me adaptar ao conteúdo cobrado”, avalia. Com uma média de seis horas de estudos por dia, ele investirá na realização de exercícios e provas anteriores para assimilar as disciplinas que poderão ser cobradas no certame.
Formada em enfermagem há dois anos e meio, a estudante Ana Letícia Sousa, 27, também pensa em concorrer a um posto no INSS. “No atual cenário, é uma das melhores opções, com garantia de ser realizado a curto prazo”, diz ela, que não nega a apreensão sobre o cenário para concursos em 2016. “É uma situação preocupante, porque não sabemos quais seleções ficarão realmente suspensas”, diz.
Por mais que a proximidade dos editais — e mesmo a de algumas provas — aflore o nervosismo entre os concurseiros, o diretor pedagógico do Gran Cursos Online, Gabriel Granjeiro, recomenda reduzir a pressão e tornar o estudo o mais saudável possível. “Não adianta ficar se cobrando muito, porque o desespero tira a concentração. O mais importante é traçar e seguir o plano de estudos, tendo foco e dedicação”, avalia.