O Poder Executivo foi o maior em número de criações, com 13.974 novos cargos. Apenas no Departamento de Polícia Rodoviária Federal, 1.358 postos foram autorizados. Outros órgãos merecem destaque como a Câmara dos Deputados, com 30 cargos; Supremo Tribunal Federal, com 180 cargos; Justiça do Distrito Federal e Territórios, com 598 cargos; Ministério Público da União e Conselho Nacional do Ministério Público, com 1.879 cargos; e Defensoria Pública da União, com 3.897 cargos.
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Segundo a LOA 2015, que agora segue para sanção presidencial, a previsão de gasto caso todas essas contratações ocorram em 2015 é de R$ 2,5 bilhões.
De acordo com o Ministério do Planejamento, apesar da LOA prever determinada quantidade de vagas, no caso mais de 28 mil, isso não quer dizer que todos os postos serão oferecidos em concursos públicos. Na realidade, trata-se de um teto, já que o Orçamento não é impositivo. A LOA de 2014, por exemplo, previu 47.782 cargos, mas durante o ano apenas 15.623 vagas foram autorizadas pelo Planejamento, e 23.827 cargos foram destinados a concursos e provimentos.
Também em 2013, 40,8 mil cargos estavam vagos segundo a LOA, mas apenas 28.154 foram oferecidos em certames públicos. Houve exceções, como em 2012, em que a quantidade de postos abertos em seleções foi superior em 4 mil vagas ao projetado pela Ploa.