Inicialmente, o edital previa que a prova discursiva, de caráter eliminatório e classificatório, consistia na elaboração de um texto dissertativo valendo 10 pontos. Além disso, explicava que seria eliminado do concurso o candidato que não alcançasse a pontuação 6,00 e que a avaliação possuía peso 1. De acordo com Max Kolbe, um dos advogados responsáveis pela ação, no dia 16 de março, ou seja, após a realização das inscrições, a banca organizadora alterou o edital aumentando o peso da prova discursiva de 1 para 8. “É completamente ilegal. Tenho um cliente que ficou em 10º lugar na prova objetiva, mas por conta dessa alteração teve a nota comprometida e ficou de fora”, defende.
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O que diz o edital
O concurso oferece, ao todo, 417 vagas. Dessas, 157 são para papiloscopista (50 imediatas e 107 para cadastro), 200 são para delegado (100 chances imediatas e 100 para cadastro reserva), e 60 para perito médico-legista (20 vagas imediatas e 40 para cadastro). Mais de 8.300 pessoas se inscreveram para o posto de papiloscopista – cerca de 53 por chance. Concorrem candidatos com qualquer curso de nível superior. A remuneração é de R$ 8.284,55.
A seleção será composta ainda por exames biométricos e avaliação médica, sindicância de vida pregressa e investigação social, e curso de formação profissional (composto por mais de 400 horas/aulas). O perito papiloscopista é o profissional responsável pela coleta, armazenamento e identificação de impressões digitais.