A professora Anna Beatriz Bessa Gonçalves, 20 anos, sonha com a aprovação para mudar de vida. Desde 2014, ela está se preparando para as provas. “Acho melhor estudar sozinha. Vejo vídeoaulas, faço resumos e resolvo exercícios por três horas, todos os dias”, explicou.
Ela contou que nunca planejou seguir a carreira na corporação, mas viu no concurso a oportunidade de ter uma vida diferente. “Desde que me formei, em 2014, só consegui um emprego na área e logo fui demitida por conta da crise. Quando autorizaram o concurso, vi que era uma chance para ter estabilidade”, afirmou.
Saiba Mais
Em julho, os editais publicados pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan) causaram alvoroço nas redes sociais. Entre os 26 exames complementares exigidos, havia previsão de que todas as candidatas mulheres se submetessem ao exame papanicolau. O texto ainda dizia que “a candidata que possuir hímen íntegro” estaria dispensada, desde que apresentasse atestado de virgindade com assinatura e carimbo de um médico ginecologista.
Após as reclamações, o comando do CBMDF retificou os editais, pedindo apenas um laudo de um médico ginecologista ou obstetra que comprove que a candidata não tem nenhuma restrição, como tumor na mama. (MS)