Quanto aos números referentes aos comissionados com vínculo, a diminuição foi bem menos significativa. Em setembro passado foram registrados 11.554 servidores nessas condições, contra 11.128 em abril. Ainda assim, a diferença de apenas 426 funcionários gerou economia de R$ 289 mil.
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Parâmetro para a Administração Pública no Brasil, a LRF estabelece que o Executivo pode gastar, no máximo, 49% da Receita Corrente Líquida mensal com folha de pagamentos, mas a atual gestão já passou dos 47%. Nesta semana, o chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, sinalizou que, caso as medidas para aumento da arrecadação tributária a serem enviadas à Câmara Legislativa não sejam aprovadas, a solução para reduzir gastos terá que ser demissão de mais comissionados e, em uma situação extrema, a exoneração de servidores não estáveis — aqueles com menos de três anos de posse. Porém, Doyle explica que essa não é a intenção do governo. “Ninguém quer demitir. Pelo contrário: queremos fazer concursos, pois os quadros dos órgãos já são insuficientes”, analisa.
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