Em algumas escolas, os “aulões” de revisão intensiva de conteúdos têm adesão de mais de 75% de estudantes. Não é para menos. Em todo o país, há, pelo menos, 15.452 vagas distribuídas entre 185 concursos para todos os níveis de escolaridade.
O sonho de obter a estabilidade no serviço público motivou Cristiane Rocha, 30 anos, a abandonar o emprego como administradora, há quase um ano, para se dedicar aos estudos. “Eu observava as empresas demitindo, mas não imaginava que a situação do país fosse chegar ao cenário em que está. Isso me motiva a estudar ainda mais”, afirmou.
Ela espera substituir o antigo salário, de R$ 2 mil, pela remuneração de R$ 5.425 paga aos técnicos do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), cujo concurso está marcado para 20 de dezembro. Ela se dedica em período integral para o certame. E, para garantir o futuro, não vai descansar nem mesmo após as provas.
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A autocobrança excessiva não é sadia, alerta Clayton Natal, professor de Língua Portuguesa do IMP Concursos. Na avaliação dele, é importante aos candidatos estratégia de estudo e foco nas disciplinas em que têm pouco domínio.
Com a proximidade das provas para o TJDFT, em dezembro, Natal recomenda que os alunos façam e refaçam exercícios e provas anteriores do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), o antigo Cespe, a banca examinadora responsável pela seleção. “O edital foi lançado em outubro. É pouco tempo para dominar toda a teoria. A prioridade é entender como a banca cobra os conteúdos”, destaca.
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