Como é o caso de Felipe de Farias, de 25 anos. Há cinco anos, quando o edital do último concurso foi lançado, ele era estagiário em uma agência de publicidade, mas foi atraído pela estabilidade do cargo público. Após prestar cerca de 10 concursos e não ter sucesso, ele resolveu se empenhar para ser praça dos Bombeiros. Nada de cursinho preparatório, estudou apenas por apostilas e videoaulas, tudo com a orientação dos amigos experientes, concurseiros.
Começou a estudar gradativamente, no mínimo duas horas por dia, mas sempre quando dava lia alguma coisa, porque a faculdade e o estágio ocupavam grande parte do tempo. Apesar de sentir dificuldade nas matérias específicas, como atendimento pré-hospitalar, tinha mais intimidade com as exatas (matemática, química e física) e assim conseguiu passar nas provas escritas. Só após saber o resultado começou a treinar fisicamente. “Eu era um pouco sedentário, por isso senti dificuldade no treino, mas consegui passar nos exercícios, e de primeira. Meu teste foi feito no período de seca, às 14h, debaixo de sol e com baixa umidade, mas consegui”, comemora.
Hoje, Felipe é soldado combatente e já subiu duas posições hierárquicas no CBM, agora ocupando o posto de cabo. Atende a todo tipo de ocorrência, principalmente as ligadas a incêndio. “Não tinha afinidade com a área militar, mas hoje não me vejo fazendo outra coisa. Há esperança pra quem começar a estudar agora, o ideal é que as pessoas estudem pelo último edital”, aconselha.
Marcelo Vieira também é cabo dos Bombeiros, mas quase não conseguiu assumir o posto. Ele estava esperando ser chamado no cadastro reserva da seleção passada há quase um ano, quando fez a matrícula no curso de formação faltando apenas 15 dias para completar 28 anos, idade máxima de participação. “Foi uma batalha árdua, muita gente estourou a idade, mas eu acreditei muito que seria chamado e corri atrás, fiz parte da comissão de aprovados e sabia que a corporação tinha interesse e necessidade em um maior efetivo, era questão de tempo”.
Como preparo, frequentou cursinho por três meses e estudava dia e noite - havia acabado de ser demitido e por isso pôde se dedicar integralmente. Mesmo assim, após 10 anos do Ensino Médio, Marcelo sentiu dificuldade nas “matérias de vestibular”, como matemática e física. Mas isso não foi empecilho para conseguir a aprovação. Depois de passar nos exames escritos, os treinos na academia foram intensificados, com a ajuda do irmão e amigos, e o TAF foi conquistado sem dificuldades. Mas procurou ajuda profissional para passar no teste psicotécnico.
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Estudava uma matéria por dia, durante cerca de 10 horas, e à noite e fins de semana frequentava cursinho. Depois que passou nas provas escritas também começou o treino para o teste físico. Tirando a corrida, não achou o preparo difícil, já que praticava atividades físicas regularmente. Mas, mesmo assim, entrou para aula de natação para garantir um bom resultado.
Hoje cabo e ainda com 26 anos, Edgar quer mais. Porém, nada de prestar concurso para outro órgão. Ele pretende se candidatar novamente no próximo concurso dos Bombeiros, mas agora para o cargo de oficial. “O salário é melhor e trabalharia diretamente na minha área. É uma profissão maravilhosa, a população confia no bombeiro, é bastante gratificante, lidar com as pessoas quando mais precisam é maravilhoso. Realmente me encontrei na profissão”.
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